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Estes fatores aumentam as chances de morte por coronavírus

Somando mais de 50 mil mortes por coronavírus, o Brasil está entre os 10 países com mais mortes pela doença. O número deixa a população apreensiva, afinal de contas a comunidade médica tem poucas respostas à respeito da cura. Por enquanto, a única medida que mostrou-se eficaz para a prevenção foi o isolamento social e uso de máscaras. No entanto, existem alguns fatores que aumentam as chances de morte por coronavírus.

Por essa razão, reunimos neste artigo os fatores que aumentam as chances de morte por coronavírus. Veja se você faz parte e aumente os cuidados:

Obesidade

De acordo com um artigo do Ministério da Saúde, com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade é um fator que aumenta as chances de morte por coronavírus. Isso porque geralmente ela é acompanhada de outras doenças crônicas.

Além disso, um boletim do Ministério da Saúde mostrou que a obesidade estava presente nos óbitos mais jovens que os de idosos. Foram analisadas 944 mortes. Destas, 75% são de pessoas com mais de 65 anos. Dentre as 43 pessoas obesas que morreram em decorrência do novo coronavírus, 24 pacientes tinham menos de 60 anos.

Diabetes

A Sociedade Brasileira de Diabetes informa que as pessoas diabéticas tendem a desenvolver sintomas mais graves do coronavírus.

De acordo com a nota de esclarecimento divulgada pela associação, as pessoas com diabetes que estão no grupo de maior risco para evoluir com as formas mais graves da doença são aquelas com longa história de diabetes. 

Além disso, mau controle metabólico, presença de complicações, doenças concomitantes e especialmente idosos (maiores de 60 anos), independentemente do tipo de diabetes. 

Hipertensão

Outro artigo do Ministério da Saúde informa que a hipertensão é um fator que aumenta o risco de morte por coronavírus.

Segundo o ministério, a mortalidade média da Covid-19 para doenças cardiovasculares é de 10,5%, contra 3% da população em geral.

O cardiopata tem um endurecimento das artérias e outras alterações que comprometem o fluxo sanguíneo para o pulmão. Além disso, como a circulação fica comprometida, dificulta a chegada de anticorpos e células de defesa nos locais atingidos por infecção.

Terceira idade

Pesquisas indicam que os idosos estão com maior risco de desenvolver sintomas mais graves do novo coronavírus. A taxa de mortalidade para a população da terceira idade é mais elevada, segundo a Organização Mundial da Saúde.

De acordo com a OMS, dos 70 aos 79 anos, o risco da doença evoluir para a morte é de 8% e, entre as pessoas de 80 a 89 anos, essa proporção chega a 14,8%.

Um dos motivos que levam ao maior risco de morte por coronavírus entre os idosos está o fato de que, entre esse grupo, há maior prevalência de doenças crônicas associadas.

Falta de vitamina D

Segundo uma pesquisa conduzida pela Universidade Northwestern, a deficiência de vitamina D está associada a uma maior mortalidade por Covid-19. Os pesquisadores reuniram dados de hospitais da China, França, Alemanha, Itália, Irã, Coreia do Sul, Espanha, Suíça, Reino Unido e dos Estados Unidos.

Eles concluíram que pacientes de países com altas taxas de mortalidade tinham níveis baixos de vitamina D no organismo comparados aos que não foram tão afetados. 

Alguns especialistas acreditam que o nutriente tem um papel importante no sistema imunológico e evita que ele causa a “tempestade de citocinas” – condição inflamatória grave causada pelo sistema imunológico.

Além disso, pesquisadores da Unicamp (Universidade de Campinas) e de Barcelona identificaram um conjunto de fatores que teriam favorecido o espalhamento rápido do vírus na fase inicial da epidemia, entre eles o baixo nível de vitamina D no sangue.

Estou no grupo de risco. O que fazer?

Se você está no grupo de risco de desenvolver sintomas mais graves do novo coronavírus, deve seguir essas orientações:

  • Manter o isolamento social, saindo de casa o mínimo possível;
  • Manter uma distância considerável das pessoas, caso precise sair de casa;
  • Evite o máximo o contato físico com outras pessoas;
  • Higienizar as mãos frequentemente com água, sabão e álcool em gel.

Em caso de deficiência de vitamina D, deve-se aumentar a exposição solar e o consumir produtos ricos e enriquecidos com o nutriente. Além disso, caso necessário, investir em suplementação, como o Koli D3, para suprir a carência.

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